Livros em inglês: as aberturas mais famosas


Ler em inglês é uma jeito excelente de aprender mais e ainda conhecer a cultura de quem fala o idioma. Há diversos livros excelentes em inglês, difícil escolher alguns apenas, mas a gente tentou reunir aqueles com as aberturas, os começos mais famosos, para ajudar você a escolher sua próxima leitura. Vamos a eles:

Moby-Dick, Herman Melville (1851)

“Call me Ishmael.”

Simples e direto. É assim que o narrador começa a contar a história do Captain Ahab em busca da baleia Moby Dick. Ishmael não tem grande importância no enredo em si, mas é ele quem conta a história, em primeira pessoa, com um jeito muito peculiar e que encanta crianças e adultos do mundo todo. Ele descreve de forma realista e detalhada a caça a baleias e a vida no mar. A história em si debate o bem e o mal de forma atemporal.

A Tale of Two Cities, Charles Dickens (1859)

“It was the best of times, it was the worst of times, it was the age of wisdom, it was the age of foolishness, it was the epoch of belief, it was the epoch of incredulity, it was the season of Light, it was the season of Darkness, it was the spring of hope, it was the winter of despair.”

A melhor das épocas também é a pior. A descrição de Dickens para situar o leitor em sua abertura de A Tale of Two Cities é uma das várias sacadas literárias que fez com que a obra vendesse mais de 200 milhões de exemplares. A explicação cheia de antíteses sobre a época faz jus ao momento: a Revolução Francesa. Foi essa obra que marcou Dickens como um observador social.

Ulysses, James Joyce (1922)

“Stately, plump Buck Mulligan came from the stairhead, bearing a bowl of lather on which a mirror and a razor lay crossed.”

Já falamos do autor irlandês James Joyce por aqui. A obra Ulysses fala de Leopold Bloom em Dublin, traçando vários paralelos com o poema de Homero, “A Odisseia” – Ulysses é o nome latinizado de Odisseu. E essa obra está entre as mais importantes da literatura moderna.

The Great Gatsby, F. Scott Fitzgerald (1925)

“In my younger and more vulnerable years, my father gave me some advice that I’ve been turning over in my mind ever since.”

É do protagonista Jay Gatsby a fala que abre o clássico de F. Scott Fitzgerald. E é assim que começa a história de decadência, idealismo, tumulto social e excessos típicos dos anos 20 do século passado. Mesmo que você adore o filme, não perca a chance de ler esta obra-prima que define a obra de Fitzgerald.

Nineteen Eighty-Four, George Orwell (1949)

“It was a bright cold day in April, and the clocks were striking thirteen.”

George Orwell começou a escrever este livro em 1948 e inverteu os últimos dois números para o título. A história cria um universo antiutópico com guerras contínuas, vigilância do governo, controle da mente e um partido ditatorial à frente de tudo. É perturbador e, às vezes, muito parecido com a realidade.

The Catcher in the Rye, J. D. Salinger (1951)

“If you really want to hear about it, the first thing you’ll probably want to know is where I was born, and what my lousy childhood was like, and how my parents were occupied and all before they had me, and all that David Copperfield kind of crap, but I don’t feel like going into it, if you want to know the truth.”

Com a temática da raiva adolescente e da alienação, o livro é popular em escolas e já foi traduzido no mundo todo. O protagonista, Holden Caulfield, é um ícone de rebeldia adolescente. J. D. Salinger trata de identidade, do sentimento de pertencer e da alienação de forma primorosa. O livro também é famoso por ter sido encontrado com Mark David Chapman após o assassinato de John Lennon em 1980.

Pride and Prejudice, Jane Austen (1813)

“It is a truth universally acknowledged that a single man in possession of a good fortune must be in want of a wife.”

Para quem gosta de Jane Austen, Pride and Prejudice é um prato cheio, pela forma com que a autora mostra os hábitos, a moralidade, a educação e o casamento na sociedade de proprietários de terra britânicos no começo do século XIX. E percebemos o assunto já na primeira frase do livro. Apesar de ter mais de dois séculos, o livro ainda é um campeão de vendas.

Escrito por Sarah Oliveira.