Falar inglês pode ser mais do que uma promoção
Candidatos demais para poucas vagas boas. É assim que anda o mercado, e não é de hoje. Todos devem se esmerar para terem destaque e conquistarem a vaga que almejam. E, com tanta competição, o que antes era um diferencial – como falar inglês – passou a ser pré-requisito.
Acontece que muita gente aprende a falar inglês, se dedica num bom curso e, aí, não sabe ao certo o que quer fazer da vida. Será que as pessoas já pararam para pensar que falar inglês e dominar o idioma podem ser uma profissão? Com mais algum estudo, dedicação e preparo, aliás, algumas profissões feitas de gente que sabe inglês, além de interessantíssimas, podem ser rentáveis. E precisam de candidatos competentes com frequência, já que a demanda é alta e a oferta, pequena.
Pensar que só vive de inglês quem quer dar aulas é um ledo engano – muito embora seja uma profissão nobilíssima. Há muito mais. Tradutores, por exemplo. O tradutor, é claro, também precisa dominar o português – mas isto deveria ser pressuposto para todo e qualquer profissional competente.
O tradutor é o arquiteto do texto, fazendo a ponte entre dois idiomas, encaixando cuidadosamente cada peça no lugar exato, para que faça sentido em português como fizera antes em inglês. É uma arte que apresenta várias possibilidades, que vão desde o trabalho meticuloso com textos médicos à poesia imaginativa na reescrita de livros, sem falar no inusitado e empolgante mundo da legendagem e da dublagem. É uma área com vários campos. Para quem gosta de lidar com palavras como um quebra-cabeça, domina a escrita das duas línguas e gosta de estar sempre atualizado, é um prato cheio.
Interpretação é um desses mercados onde falta gente. Com um bom curso de inglês, como o da EF English Live, um de especialização em técnicas para intérpretes e a desenvoltura certa para falar em eventos junto com o palestrantes, esta carreira promete grandes oportunidades.
Na onda dos tradutores eletrônicos, ainda há profissionais que prestam uma espécie de assessoria linguística, fazendo a revisão gramatical, melhorando o texto e fazendo o input da informação nova no programa para aprimorar o próximo resultado. É um caminho novo e ainda bem vasto em possibilidades.
Vale lembrar que a maioria dos profissionais desta área é autônoma, o que significa que arcam com as despesas de terem uma empresa, porém, são seus próprios chefes. E falar inglês foi o primeiro grande passo.
Escrito por Bárbara Braga